Neste domingo, 2 de fevereiro, aconteceu a 67ª edição da premiação Grammy Awards, uma das mais importantes do cenário musical. A cerimônia de premiação foi realizada no Crypto.com Arena, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Neste ano, Anitta representou o Brasil na categoria de Melhor Álbum Pop Latino, mas foi derrotada pela colombiana Shakira nesta categoria. Outros artistas brasileiros foram indicados nesta edição, como Hamilton de Holanda e Eliane Elias, que concorreram ao prêmio de Melhor Álbum de Jazz Latino.
Beyoncé fez história ao finalmente conquistar o Grammy de Melhor Álbum do Ano com "Cowboy Carter", seu aclamado primeiro disco country. A vitória veio após anos de indicações e expectativas frustradas nessa categoria. A artista, que já detinha o recorde de maior vencedora da premiação, consolidou ainda mais sua posição histórica.
A vitória foi especialmente simbólica, acontecendo em uma edição com o quadro de votantes mais diverso da história do Grammy. Durante seu discurso emocionado, Beyoncé agradeceu aos fãs, à equipe envolvida na criação do álbum e celebrou a importância da diversidade no cenário musical: "Essa vitória não é apenas minha, mas de todos os que desafiam os rótulos e reimaginam o que é possível na música."
Com "Cowboy Carter", a artista não apenas expandiu seu repertório criativo, mas também quebrou barreiras em um gênero historicamente marcado por resistências à diversidade.
Mas, Kendrick Lamar foi o grande destaque do Grammy 2025, levando para casa sete estatuetas, incluindo Melhor Gravação e Canção do Ano com "Not Like Us", um hit marcante que respondeu ao rival Drake em uma batalha de rimas que dominou o cenário musical. Durante a cerimônia, ele recebeu um dos prêmios das mãos da lendária Diana Ross e aproveitou o palco para reafirmar a força do gênero: "Nada é mais poderoso que o rap."