O recente sucesso de Simone Mendes não pode ser ignorado. A cantora, com sua canção “Me Ame ou Me Largue”, alcançou o primeiro lugar nas rádios de todo o Brasil, consolidando-se como uma das grandes vozes da música sertaneja contemporânea. Este feito é fruto de muito trabalho e dedicação, mas nos leva a uma pergunta que ninguém se atreve a fazer: até que ponto esse sucesso é realmente um reflexo da qualidade musical ou apenas uma estratégia de marketing?A ascensão da canção nos rankings de popularidade não é algo inédito no cenário musical. Histórias semelhantes de artistas que conquistaram as paradas rapidamente levantam questionamentos sobre padrões e formulações dentro da indústria. No caso de Simone, sua música já vinha em alta nas plataformas digitais, o que evidencia uma tendência de que o público digital pode ser um precursor das tendências nas rádios. Isso levanta a polêmica: será que os gêneros e estilos são mesmo escolhidos pelo gosto do público ou moldados pelas estratégias das gravadoras?

É interessante notar que o ecossistema musical atual é muito mais complexo do que se imagina. Com o advento das redes sociais e das playlists de streaming, os artistas têm à disposição ferramentas poderosas para divulgar suas obras. No entanto, isso também nos leva a questionar a autonomia do público: estamos realmente consumindo o que gostamos ou o que nos foi imposto?