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Ludmilla vence processo por injúria racial contra Marcão do Povo "justiça foi feita"

Publicada em: 14/05/2025 09:44 - Notícias

Ludmilla entregou, na noite desta terça-feira (13), novas atualizações sobre o processo que moveu contra o apresentador Marcão do Povo por injúria racial. Oito anos após o episódio de racismo, em que foi chamada de “pobre macaca” em rede nacional, a cantora comemorou uma nova decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Hoje, finalmente, foi reconhecido o racismo que tentei denunciar lá atrás”, publicou a artista.

“Em 2017, fui chamada de ‘pobre macaca’ por um apresentador ao vivo na TV aberta. Hoje, finalmente, foi reconhecido o racismo que tentei denunciar lá atrás. Essa vitória não apaga a dor, mas reforça que racismo é crime e tem consequência. Agradeço ao sistema judiciário brasileiro por apoiar essa luta. Justiça foi feita!”, escreveu Ludmilla em um story no Instagram.

O caso aconteceu em janeiro de 2017, quando Marcão do Povo, à época à frente do programa “Balanço Geral DF”, da Record TV, comentava ao vivo uma notícia de que Ludmilla teria se negado a tirar fotos com fãs por estar gripada. O apresentador, então, chamou a cantora de “pobre macaca” entre seus comentários, o que gerou indignação nas redes sociais.

Após a movimentação de internautas e de forte pressão popular, a Record TV comunicou a demissão do apresentador, no entanto, pouco tempo depois ele foi contratado pelo SBT. Atualmente, inclusive, ele segue na grade da emissora como um dos apresentadores do programa matutino “Primeiro Impacto”.

Processado por Ludmilla à época, Marcão do Povo chegou a ser condenado a um ano e quatro meses de prisão em regime aberto. Além disso, a determinação da justiça era de que ele estaria devendo uma indenização no valor de R$30 mil, a ser paga a uma instituição que fosse voltada ao combate ao racismo.

Em dezembro de 2024, porém, uma decisão desfavorável à cantora e à causa foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça. O STJ decidiu absolver o apresentador, sob o argumento de que a principal evidência apresentada, um vídeo editado, invalidava a acusação. Decisão essa que, à época, Ludmilla anunciou que seus advogados iriam recorrer.

 

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