O episódio teria ocorrido quando um acompanhante de Fábio de Melo, e não o próprio padre, pegou dois potes de doce de leite em uma prateleira com o preço indicado de R$ 43,90. No caixa, o valor cobrado foi R$ 61,90 por unidade. Jair afirma que foi chamado pela atendente para verificar a situação e que constatou que a placa de preço estava em local confuso, mas com o valor correto.
"Não é o padre que vai até o balcão fazer o pagamento, é esse rapaz de regata vermelha. Pode notar no vídeo também que quem questiona o valor não é o padre, e sim esse rapaz de regata vermelha, porque ele que foi comprar o doce. O padre só estava acompanhando ele", relatou.
Segundo o ex-gerente, a plaquinha estava posicionada de forma que poderia causar engano, já que os preços nas prateleiras da loja não continham o nome dos produtos, apenas os valores, o que dificultava a identificação clara. Jair também alega que seguiu os padrões da franquia e que não foi grosseiro durante a abordagem, como o padre relatou.
"Em momento algum eu falei que estava errado. Falei que o preço estava lá mas estava em posição diferente. Mas, como é possível perceber nas imagens, os preços não têm nome, têm só a numeração. Não tem nome para identificar o produto. E se não tem nome para identificar o produto, não sou eu o culpado, porque é uma padronização da marca Havanna Brasil", aponta o gerente.
Do outro lado, o padre Fábio de Melo afirmou que não criou confusão, mas que o gerente teria agido com arrogância. Ele relatou que apenas alertou sobre a obrigação legal do estabelecimento de cumprir o preço informado na prateleira, mesmo que tenha havido erro.
A Havanna, por sua vez, divulgou nota informando que apura o caso e confirmou que o colaborador em questão não faz mais parte da equipe da unidade de Joinville.