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Bruna Viola desabafa sobre críticas "os mais conservadores podem ficar tranquilos"

Publicada em: 27/08/2025 10:27 -

Considerada uma das principais vozes de seu gênero musical, Bruna Viola, de 32 anos, não esconde sua gratidão pelas oportunidades pessoais e profissionais que hoje refletem em seu sucesso. Em entrevista à Contigo!, a artista premiada com o Grammy Latino 2017 de Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa revelou mais detalhes dos desafios enfrentados ao longo de sua trajetória.

"21 anos de carreira, sempre trazendo, por mais que novidades, mas sempre com a viola caipira, né? Cheguei a um lugar que eu nunca imaginei, principalmente com a viola caipira. Foi difícil. É um instrumento e uma música que eu carrego, que é difícil de estar nas grandes mídias, tocar na rádio, essas coisas. E eu batalhei muito e a gente conquistou isso. Eu e a minha violinha conquistamos isso, graças a Deus", apontou.

E aí, eu acho que a Bruna Viola já é uma artista consolidada, né? Todo mundo pensa em viola caipira. Querendo ou não, um pouquinho, lembra de mim o que eu fiz e o que eu tenho feito pela música raiz, pela viola. E aí eu acho que eu já consegui consolidar a minha carreira em cima disso: defensora da viola caipira. Vou continuar, sem dúvida, até porque no 'Bruna Viola Improvável', até mesmo no 'Bruna Viola Improvável', tem regravações de pagode de viola. Regravei 'Mala Amarela', que é um clássico da música caipira", acrescentou.

Além disso, a artista comentou sobre as críticas que recebe quando se arrisca em outros gêneros musicais: "Então, eu e a viola, a gente vai estar sempre andando juntos. Vocês podem ficar calmos, gente. É porque, assim, a gente busca alguma coisa diferente, explorar o outro lado, o lado artístico mesmo, da Bruna Viola, aí, tem gente que sai reclamando. Tem uns fãs que são mais conservadorzão. 'Aí, vai largar viola'. Não vou, gente, vocês acalmem".

"Se vocês não gostarem das músicas que eu gravei, escutem as de viola que eu gravei. Entendeu? Eu penso assim. E é exatamente isso, mostrar a versatilidade do artista, né? Porque eu sou uma cantora, eu posso cantar um pouquinho de tudo, né? Mas o meu forte mesmo, o meu trabalho, é a viola. Então, os mais conservadores podem ficar tranquilos, gente. A viola vai estar sempre empoleirada no peito da violeira aqui", concluiu.

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